26/01/2009

Anarquia em Paris

Olá! Obrigado pelo interesse, mas o FACTOR ZERO está em novo endereço: 

https://factorzeroblog.wordpress.com

Hi! Thanx for your interest, but we've changed our address. Please visit us at 


https://factorzeroblog.wordpress.com/


22/01/2009

Is This Real? Or just an illusion?


Olá! Obrigado pelo interesse, mas o FACTOR ZERO está em novo endereço: 

https://factorzeroblog.wordpress.com

Hi! Thanx for your interest, but we've changed our address. Please visit us at 


https://factorzeroblog.wordpress.com/





18/01/2009

Pequenos Gigantes III - Stiff Records


Olá! Obrigado pelo interesse, mas o FACTOR ZERO está em novo endereço: 

https://factorzeroblog.wordpress.com

Hi! Thanx for your interest, but we've changed our address. Please visit us at 


https://factorzeroblog.wordpress.com/

14/01/2009

11/01/2009

Pequenos Gigantes I - POSH BOY

A importância dos selos independentes para o punk rock é tão grande que eu não temo dizer que o punk sobreviveu graças a essas pequenas companhias. Por outro lado, os selos independentes ganharam um grande impulso a partir da explosão do fenômeno punk na metade da década de 70. Antes, os lançamentos independentes eram esporádicos e as majors dominavam completamente o mercado fonográfico. Com isso, determinavam o que o público devia ouvir. Imagino a quantidade de boas bandas que jamais conseguiram entrar em estúdio (que eram caríssimos, diga-se de passagem) na época, ou que até gravaram mas não chegaram ao mercado por falta de alguém para prensar e distribuir o trabalho (o Death e o Pure Hell, postados anteriormente, são exemplos).
O fato é que no final dos 70 e início dos 80 surgiram centenas, talvez milhares, desses selos pelo mundo todo e deram suporte para a proliferação do punk. Alguns mais, outros menos, mas todos com importância equivalente. Penso ser impossível registrar a história do punk sem falar de alguns desses selos, o que o FZ começa a fazer a partir de hoje.
Para inaugurar esse tipo de post vou falar do selo californiano POSH BOY, fundado em 1978 por um sujeito chamado Robbie Fields. Na verdade, no início não se tratava de um selo. Fields empresariava o F-Word e a Dangerhouse Records prometera lançar um compacto do grupo, mas faliu antes de cumprir o trato. Então, Fields resolveu lançar o disco por conta própria. Assim, o primeiro lançamento do selo foi o compacto Shut Down do F-Word com a música-título no lado A e mais Out There e Government Official no B, todas ao vivo. Na sequência, saiu o compacto do SIMPLETONES, com as músicas Kirsty Q e Dead Meat, o primeiro de estúdio produzido por Fields.
No início de 79, a Posh Boy lançou a coletânea Beach Blvd, com Rik L Rik (ex-F-Word, acompanhado no disco pelo Negative Trend), The Crowd e Simpletones, um verdadeiro marco do punk norte-americano e mundial. O inesperado sucesso do disco, que inclusive chegou por aqui via Punk Rock Discos, colocou o selo definitivamente no mercado e Fields tentou repetir o feito com outra coletânea, chamada The Siren, com 391, Red Cross e Spittin' Teeth. O disco, porém, não foi tão bem nas lojas. Particularmente, considero este LP mais um clássico. Comprei o vinil na Punk Rock e devo tê-lo ouvido algumas milhares de vezes e não consigo enjoar do maldito!
Depois desses lançamentos iniciais, a Posh Boy colocou uma enxurrada de discos nas lojas e foi responsável pela primeira oportunidade de bandas como Adolescents, Agent Orange, TSOL, Shattered Faith, The Nuns, Black Flag, Channel 3, UXA, entre outras. Outras coletâneas da Posh Boy que ficaram famosas foram os três volumes da Rodney On The ROQ, especialmente o primeiro, que tinha, entre outras, faixas clássicas do Agent Orange (Bloodstains), Adolescents (Amoeba) e Black Flag (No Values) . Rodney é Rodney Bingenheimer, radialista que até apresenta um programa na rádio KROQ, de Pasadena, no ar desde 1976!
No entanto, apesar da evidente importância da Posh Boy, a relação de Fields com as bandas não era tão amigável e tretas devido a pagamentos (ou suposta falta de) de royalties eram constantes. Grupos como Shattered Faith, Social Distortion e TSOL chegaram a processar Robbie Fields.
A fase de ouro do selo durou até 1982, período em que lançou perto de 200 discos entre LPs, compactos e coletâneas. Mas Robbie era apaixonado por música e, aparentemente, um péssimo administrador. Endividada, a Posh Boy ficou quatro anos sem lançar nada. Em 88, voltou à ativa com seis LPs, mas não vingou. A última tentativa de Robbie em ressuscitar o selo foi em 94/95, mas, sem sucesso, desisitiu. Atualmente, mora na África do Sul e a Posh Boy, que ainda detém as matrizes de centenas de discos, vive do licenciamento dos mesmos. Vale a pena visitar o site (http://www.poshboy.com)

Recentemente, Robbie Fields relançou vários discos em formato digital pela Amazon.com. Acesse aqui página da Posh Boy

Robbie Fields (esq) e Rodney Bingenheimer, na capa do fanzine Flip Side especial
que acompanhou a primeira edição da coletânea Rodney On The Roq

07/01/2009

RON ASHETON (17/6/1948 - 6/1/2009)

O mundo da música foi pego de surpresa ontem com a morte de Ronald Asheton, um guitarrista que não só escreveu seu nome na história do rock, como também ajudou a escrever uma outra história: a do punk rock. Sua trajetória com os Stooges é bem conhecida e hoje está em quase todos os sites de notícias. Seria terrivelmente redundante colocá-la aqui também.
A primeira música do Stooges que ouvi foi 1970, dentro do Construção, um salão de rock situado na Vila Mazzei, zona norte de São Paulo. Lá dentro o som era alto, muito alto. O riff ficou ecoando em minha cabeça por uns três dias seguidos. Tentei comprar o disco, mas era impossível achá-lo, já que só havia importado. Além de ser muito caro, caso o encontrasse. Consegui gravá-lo com um amigo e nunca mais fui o mesmo. Uma a uma as músicas chapavam minha cabeça, então com uns 14 ou 15 anos. Para mim, um disco eternamente atual e impossível de superar.
O primeiro LP do Stooges, de 1969, foi pioneiro, um clássico, mas Fun House é mais que isso, é uma gema rara e única. Claro que Iggy tem uma grande parcela do mérito, mas ninguém duvida que foi Ron o criador da maioria dos riffs, além de ter um estilo muito a frente de seu tempo. Ron não tocava apenas a guitarra, usava o amplificador também como um instrumento.
Uma grande perda. E, embora eu não tenha gostado do novo disco do Stooges, uma pena que Ron tenha passado justamente depois do retorno da banda, algo que ele deixou claro em muitas entrevistas que o fazia muito feliz. Descanse em paz, amigo.

Como todo mundo tem os discos do Stooges (se não tem, morra meu chapa), vou colocar aqui duas preciosidades de Ron. Uma é o álbum do THE NEW ORDER, banda formada após o fim dos Stooges que contava ainda com o batera Dennis Thompson (ex-MC5), o baixista Jimmy Recca (segundo guitarrista do Stooges no álbum Raw Power), além do guitarrista Ray Gunn, o tecladista Scott Thurston e o vocalista Jeff Spry. A outra é o discaço do DESTROY ALL MONSTERS, banda em que Ron participou entre os anos de 78 e 85 (com algumas interrupções) e lançou três compactos, reunidos em um só arquivo. O grupo contava ainda com a vocalista Niagara, o baixista Michael Davis (ex-MC5) e o batera Roger Miller (futuro Mission of Burma).
Baixe Declaration of War do THE NEW ORDER e Bored do DESTROY ALL MONSTERS.

06/01/2009

Revolução dentro da revolução



Olá! Obrigado pelo interesse, mas o FACTOR ZERO está em novo endereço: 

https://factorzeroblog.wordpress.com

Hi! Thanx for your interest, but we've changed our address. Please visit us at 

https://factorzeroblog.wordpress.com/